AMB lança pesquisa inédita para traçar o perfil das magistradas brasileiras

23 de junho de 2022

Pela primeira vez em 72 anos de história, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) aplicará, por meio do Centro de Pesquisa Judiciais (CPJ) e da Diretoria da AMB Mulheres, uma pesquisa voltada exclusivamente para mulheres magistradas.

O questionário já está disponível e, com base nas respostas de juízas de 1º e 2º graus e ministras de Tribunais Superiores, será publicado o “Perfil das Magistradas Brasileiras e Perspectivas rumo à equidade de gênero nos Tribunais”.

As magistradas terão até 25 de julho para responder ao questionário na plataforma Microsoft Forms. Os resultados deverão ser divulgados em outubro. Clique aqui para participar.

As respostas coletadas vão permitir descobrir quem são as magistradas brasileiras e quais são as principais dificuldades enfrentadas nos tribunais, além de subsidiar a formulação de políticas públicas para incrementar a presença feminina nos órgãos de justiça e a atuação institucional das mulheres nos espaços de poder.

A presidente da AMB, Renata Gil, destacou a importância da participação de todas as magistradas na pesquisa. “Nós vamos ouvir as juízas de primeiro e de segundo graus – estaduais, federais e do trabalho – e ministras das cortes superiores para criar ações afirmativas, inclusivas, contra a discriminação e o preconceito, e que apoiem o desenvolvimento pessoal e profissional das mulheres”, afirmou. “É fundamental o engajamento de todas as juízas, ativas ou aposentadas, para que possamos superar os entraves que, infelizmente, ainda hoje, mantêm as mulheres afastadas das principais esferas de decisão”, concluiu a magistrada.

A AMB possui hoje, na ativa, cerca de 237 desembargadoras e 3.430 juízas associadas. A iniciativa da AMB em realizar a pesquisa vai dar voz às magistradas associadas à entidade, para que possam contribuir e explicar a dimensão da participação feminina no Poder Judiciário. O único levantamento similar já realizado foi feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2019, no entanto, contendo apenas uma análise quantitativa extraída dos dados sobre a atuação feminina na última década (entre 01/01/2009 e 31/12/2018).

A pesquisa é realizada em parceria com a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM), no âmbito do mestrado profissional em Direito e Poder Judiciário do programa de pós-graduação em Direito.

FONTE: AMB

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