Magistrados e fisioterapeutas discutem contribuições da fisioterapia para a elaboração de Perícias Judiciais

06 de outubro de 2017

Magistrados, fisioterapeutas e advogados participaram, nesta sexta-feira (6), da palestra “Fisioterapia na Perícia Judicial” com abordagem focada em esclarecimentos sobre as competências técnicas do fisioterapeuta no auxílio da Justiça, seja como perito ou como assistente técnico.

O evento, realizado na sede da Associação dos Magistrados Piauienses (Amapi), foi promovido pela Associação, em parceria com Escola Superior da Magistratura do Estado do Piauí (Esmepi), Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Piauí (Crefito 14) e Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito).

“Para nós, da magistratura, é de grande pertinência termos acesso a mais esclarecimentos sobre a contribuição desses profissionais na realização de provas periciais em processos judiciais. É mais uma ferramenta de auxílio que o juiz pode contar durante o processamento de uma ação, para que, ao final do processo, ele possa proferir um julgamento mais justo”, destaca o presidente da Amapi, Thiago Brandão de Almeida.

A palestra, ministrada pelos fisioterapeutas José Ronaldo Veronesi Júnior e Patrícia Rossafa Branco, especialistas em Perícia Judicial e membros do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), buscou orientar sobre a importância do profissional da Fisioterapia para o Judiciário. Para isso, foram apresentadas as resoluções de especialidade do Conselho Federal, que determinam as áreas de atuação do fisioterapeuta no âmbito da Perícia Judicial e versam sobre a formação desse profissional como perito ou assistente técnico, além de explanar sobre os diferenciais dos procedimentos e ferramentas utilizadas na perícia fisioterapêutica.

“Nosso grande objetivo é demonstrar que todas as especialidades da Fisioterapia podem fazer perícia e estar à disposição da Justiça, tanto cível, trabalhista ou criminal. A ideia é contribuir para o crescimento tanto para o campo de atuação da profissão e do profissional quanto para a sociedade como um todo”, diz Patrícia Rossafa.

Para o presidente do Crefito 14, Marcelino Martins, o trabalho realizado através da parceria entre essas instituições tem motivado ganhos positivos para a área da Fisioterapia e para a visibilidade do fisioterapeuta na esfera Judicial.

“O mais importante de tudo é agradecer a Amapi por essa parceria com o Coffito e o Crefito. Os juízes puderam ampliar seus conhecimentos e ver como a contribuição do fisioterapeuta pode ser importante. Acho que com essa iniciativa quem ganha é a sociedade, que terá oportunidade de ter seus processos julgados com base em evidências mais qualificadas e de forma mais justa”, ressalta o presidente.

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